sábado, 27 de dezembro de 2014

Troca de Natal (II)

Estou em falta. 
Queria publicar este post imediatamente a seguir à revelação da Ana, mas foi impossível. Houve toda a preparação do Natal cá em casa, o facto de trabalhar no dia 23, as compras do dia 24, a organização do jantar de 24 e do almoço de 25 para toda a família e para piorar, o marido apanha uma gripe que o leva literalmente à cama, com direito a procura de farmácias de serviço no dia de Natal  e urgência no centro de saúde no dia 26. Agora que as coisas já estão a normalizar vamos lá actualizar as novidades.

A troca de Natal foi uma agradável surpresa. Não publiquei nada antes, mas estava ansiosa para o fazer. A prendinha foi pensada desde o primeiro momento pois gosto de objectos que se adaptem a diferentes situações. 

Pensei então, numa grinalda/guirlanda para a porta, para ornamentar uma mesa de apoio, para colocar na parede, como centro de mesa, para a árvore de Natal.... o que quisermos. Quando já estava terminada surgiu a ideia de fazer um taleigo para guardar as decorações mais pequenas de Natal e a escolha do tecido recaiu no linho comprado em Mondim de Basto (ainda produzido pelas técnicas artesanais), com uma aplicação de Natal que recortei de outro tecido.

Adorei participar. Venham mais desafios destes.

Continuação de BOAS FESTAS!

O taleigo de linho

Como centro de mesa

A ornamentar a mesa

Na porta da rua


Na parede

Guardado até ao próximo ano

Pronto a seguir para o correio

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Troca de Natal

Este ano participei pela primeira vez numa troca de Natal. Foi com muito entusiasmo que comecei a idealizar a prenda que ía fazer e só estou à espera da confirmação que foi recebida, para colocar aqui as fotos.

Mas hoje, as atenções estão viradas para a prenda que eu recebi. Só consegui ir levantá-la no dia 12 e parecia uma criança em véspera de Natal. Às 9h estava à porta dos correios e quando cheguei ao emprego tive que espreitar. No entanto, o momento alto, só foi em casa pois a filhota queria ajudar a abrir. 

Adoramos o que nos calhou e começamos logo a imaginar onde a iríamos colocar. Gosto de objectos que tenham várias funções e que possam ser adaptados consoante a decoração ou mesmo a nossa disposição.

Assim, vejam a sorte que eu tive. 

Obrigada Ana Amaro. ADOREI!!!

Penduradas na nossa árvore de Natal

No corredor a fazerem companhia aos bonecos de Natal

Na porta da sala

Com velas a iluminar o presépio


sábado, 6 de dezembro de 2014

Iluminação de Natal em Lisboa

É incrível como o que nos é transmitido em criança, conscientemente ou não, nos molda pela vida fora. Os rituais que existiam e que na altura não atribuíamos importância, mais tarde estamos nós a fazê-los, levando desta vez os nossos filhos. 

São muitos os exemplos, como o levar a minha filha aos tecidos Vidal, passearmos na baixa e lanchar na Nacional, comprar lãs na Brancal, ir de propósito à Pollux à procura de algo específico, independentemente de termos a mesma coisa perto de casa ou ter que ir religiosamente todos os anos à feira do livro e subir e descer o Parque Eduardo VII várias vezes, mesmo que não exista nenhum livro para comprar (o que não acontece seguramente) e ter que comer um gelado sentada na relva e no fim uma fartura, mesmo que não tenha fome. 

O mês de dezembro iniciava-se com as iluminações de Natal. Era uma alegria sair depois do jantar para passear na baixa, ver a iluminação e ficar literalmente com o nariz encostado à montra dos brinquedos dos Armazéns do Chiado e do Grandela. A juntar a tudo isto, logo de manhã começava toda a aventura do presépio e da árvore de Natal: apanhar o musgo, desembrulhar todas as figuras, fazer montes e vales, rios e lagos em cima de uma cómoda e preparar as fitas, bolas e luzes da árvore. 

Hoje não vamos apanhar musgo, a árvore é mais pequena e moderna, o presépio é muito mais simples mas, a 1 de dezembro impreterivelmente a árvore é feita, a decoração de Natal é colocada pela casa e o presépio sai da caixa até ao dia 6 de janeiro. Como não podia faltar, na primeira oportunidade, lá vamos ver a iluminação de Natal e posso garantir que cada um à sua maneira, vive este momento de uma forma muito especial como se o Natal não fosse o mesmo se não se cumprisse esta tradição.


Pastel de Nata e leite com chocolate no Martinho da Arcada

A noite a cair em Lisboa. Esta cidade é realmente linda em qualquer altura do dia




domingo, 23 de novembro de 2014

A preparar o Natal

Nos últimos anos as prendas de Natal começaram a ser feitas em casa. No início era alguma coisa feita por nós (mais como um miminho) e algo comprado. Ultimamente, optamos por fazer cada vez mais todas as prendas, não comprando quase nada pois começamos a desenvolver uma verdadeira "fobia" aquilo que todos compram, aos centros comerciais, às compras de última hora, ao dar por dar. 

Já passamos pela fase dos doces, das bolachas e biscoitos, dos pequenos cabazes com o mel, azeite e chás. Entretanto a família e os amigos foram aumentando, começando a aparecer os bebés, e para estes, optávamos pelos brinquedos e livros. Desde o ano passado, que até para eles, as prendas passaram a ser feitas em casa. Assim, houve cachecóis, sacos de alfazema, mantinhas de crochet e golas ou seja, andámos numa maré de tricot.

Este ano, a opção foram os tecidos. Os pequenitos (maioritariamente meninas o que facilita muito) estão maiores, andam na escola, precisam de sacos, estojos, capas de livros, bolsas e bolsinhas, pelo que se montou um verdadeiro atelier na mesa da sala. A par desta azáfama, tenho ainda a troca de Natal do desafio que a Ana lançou no seu blog, e que me está a dar um grande gozo.

Depois do Natal mostro todas as novidades, agora é cedo pois alguém pode vir espreitar e acabar com a surpresa. Agora, apenas mostro a desarrumação da minha sala pois os tecidos estão espalhados por todo o lado.






domingo, 9 de novembro de 2014

Saco de tecido

Adoro lãs, tecidos e tudo o que seja trabalhos manuais. Adoro lojas com estes materiais. Adoro as cores, texturas, padrões que aí encontramos. Sou capaz de passar "horas" a ver estes materiais.

Desde muito nova que frequento as lojas de tecidos e de material de costura em Lisboa. Ia sempre com a minha mãe  e com uma amiga modista e as recordações desses locais ainda hoje estão muito presentes. Havia lojas obrigatórias, como os Armazéns do Chiado, as retrosarias da Rua da Conceição, a Casa dos botões bonitos no Elevador da Bica que me deixava deslumbrada e com vontade de ver todas as caixas e caixinhas e o Vidal tecidos em Campo de Ourique. 

Já estava há algum tempo com vontade de voltar ao Vidal, desta vez para "passar o testemunho" à mais nova da casa. Escolhemos uma tarde e fomos as duas com calma descobrir esta maravilha dos tecidos. Foi difícil de seleccionar, mas conseguimos. Desde que entrei na loja que me apaixonei por um tecido da colecção "Amo Portugal". Na altura não fazia ideia do que fazer com ele - como acontece quase sempre - mas a ideia surgiu e valeu a pena. Poucos dias depois, estava a passear com o meu saco novo e a receber o elogio de todos os que o viam.

Aproveitei também, para utilizar o tecido do lenço dos namorados que comprei na Retrosaria das Flores no Porto. O saco tem ainda a particularidade de ser reversível, pois as costuras ficaram para dentro.

Uma mala/saco de tecido fácil de fazer e em que toda a beleza está nos tecidos escolhidos. Agora é continuar com este modelo e começar a utilizar alguns dos muitos tecidos que existem cá em casa.







terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mantas de crochet

O outono já chegou e com ele começam as noites mais frescas. 

Chegamos à conclusão que é a altura de ir buscar as mantas do sofá e da cama. 

Se há trabalhos que me dão imenso prazer a fazer, são as mantas. São os mais demorados, os que levam mais lã, mas também aqueles que no fim têm um impacto enorme (pelo menos para mim), e que nos permitem experimentar modelos e pontos sempre diferentes. Duas estão em andamento (lento...), mas estas estão acabadas e já cumpriram a sua obrigação no inverno passado.

Agora, está na altura de voltarem para o sofá e para a cama da filhota.


A manta da cama da filhota - só para tapar os pés





A manta do sofá, aqui ainda em fase de execução. É enorme, mas valeu a pena a espera.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Alentejo

Setembro tem sido sempre sinónimo de férias. Alentejo é sempre sinónimo de paz, de boa comida, de paisagens maravilhosas e de gente que sabe receber muito bem.

Este ano não nos apetecia grandes passeios, estávamos mesmo a precisar de um local para descansar, apanhar uns banhos de sol, dormir muito, ler muito e no meu caso, passar grande parte do tempo com as minhas agulhas e linhas. Perante tudo isto, a escolha recaiu mais uma  vez no Alentejo, pois como é uma região que conhecemos muito bem, não havia a hipótese de irmos visitar tudo e no fim não descansar nada.

A escolha do Hotel Rural Vila Planície, no Telheiro, em Monsaraz, foi uma feliz coincidência que recomendo a todos. Local muito tranquilo, com casinhas individuais, equipadas com Kitchenet, duas piscinas e um espaço exterior muito agradável. Relativamente perto de Évora e junto ao grande lago do Alqueva, com uma vista magnífica para o castelo de Monsaraz tem ainda uma oferta muito boa de restauração, como o restaurante Sem fim, mesmo junto ao hotel, restaurante Os templários, em Monsaraz, restaurante A adega do cachete no Corval e Adega Velha em Mourão.

Ao fim de 9 dias maravilhosos, viemos todos com baterias carregadas, muito sol, muita piscina, muitas sestas e as lãs com um grande avanço.

Um local para voltar brevemente.


Restaurante Sem Fim

As casas lindas, com uma trovoada enorme a aproximar-se

Muito tricot foi feito nesta piscina

E nesta também

A não perder. O pôr-do-sol em Monsaraz - LINDO


Alqueva. Sempre maravilhoso




sábado, 16 de agosto de 2014

Mantinha de bebé e boneco de tecido

Apesar de estarmos longe, não implica que aqueles que gostamos sejam esquecidos. Nos Estados Unidos, está uma prima já com dois pequeninos lindos e um terceiro quase, quase a chegar. Quando soube da novidade, as ideias começaram a fervilhar, as lãs e os tecidos foram comprados e os trabalhos começaram a surgir.

Foi mais um trabalho feito com muito carinho, nos intervalos de todos os afazeres diários, pois só assim é que conseguimos transmitir a felicidade que nos dá produzirmos algo para alguém especial.

Espero que o nosso pequenino se sinta confortável com esta mantinha, que brinque muito com o boneco de pano e que toda a família saiba que nós, cá deste lado, gostamos muito de todos eles.








sábado, 12 de julho de 2014

Família

46.
46 anos de vida, 21 festejados comigo e 15 com a nossa princesa.
Já são alguns, muitos dirão os mais novos, poucos dirão os pais e avós.
Tudo é relativo.
Mas como em tudo na vida, o que interessa é a qualidade e não a quantidade.

PARABÉNS meu amor e que venham mais 46.

Bjs grandes





domingo, 18 de maio de 2014

Cachecóis

Não conheço ninguém que não goste de um cachecol ou de uma gola quentinha.

Assim, o Natal de 2013 foi rico em cachecóis, que foram aquecer as primas, amigas, afilhada e mais um para a filhota. que será sempre a minha cobaia.

Todos eles diferentes, rápidos de fazer, quentinhos, mas principalmente uma peça que temos a certeza não vai ser igual a mais nenhuma e que foi feita com muito carinho.






segunda-feira, 31 de março de 2014

Mantinha de crochet

Oferecer uma prenda a um bebé, muitas vezes é complicado. As ofertas disponibilizadas no mercado são muitas, mas também é verdade que nem sempre correspondem aquilo que pretendemos oferecer. A dúvida instala-se e o que deveria ser um momento de partilha e de mostrar o quanto estamos felizes pelo nascimento desse bebé, transforma-se numa luta em que na maior parte dos casos ganha a exaustão, fazendo com que se compre "qualquer coisa". Não é esse o meu objectivo, nem o que pretendo quando ofereço uma prenda a alguém próximo. 

Assim, quando soube que vinha mais um primo a caminho, foi com grande alegria que parei todos os trabalhos que estavam começados - sim, nunca tenho apenas um trabalho em  mãos - e comecei a escolher as cores com que ía fazer uma mantinha. O modelo foi o mesmo do da manta cor de rosa, alterando apenas as cores.

Com isto, passei algum tempo a fazer aquilo que me dá tanto prazer, ofereci uma prenda útil, não comprei mais um brinquedo que provavelmente iria ficar esquecido no meio de todos os outros e não ofereci uma peça de roupa que já não serve pouco tempo depois. Enquanto a estava a fazer, lembrava-me deste bebé pequenino que ainda estava para nascer; agora, será a mãe que cada vez que o tapa, se lembra de quem lha ofereceu. 




sexta-feira, 21 de março de 2014

Porto

Ao longo da vida existem inúmeras datas que nos vão marcando de diferentes maneiras. O dia 5 de março marcou os 20 anos de casamento, pelo que resolvemos passar 4 dias fora de Lisboa. 
O Porto pareceu-nos a melhor solução  e como não gostamos de rotina, o carro ficou em casa e fomos de comboio e mochila às costas. Dizer que estas mini-férias foram boas, é muito pouco pois foram realmente extraordinárias. Os monumentos, a comida, a rede de transportes, o passear na cidade e principalmente o saber receber com que fomos brindados. 
A amabilidade dos portuenses faz com que quem os visita se sinta realmente especial. Sem dúvida, uma cidade a visitar mais vezes.




Para acabar em beleza lojas como o Armazém dos Linhos, a Vida Portuguesa e a Retrosaria das Flores, quase que fez com que fosse necessário comprar outra mochila. Com material tão bom, as ideias já são muitas.